Fluid overload

04/09/2020


O volume em questão é o volume de sangue, ou volemia

Outra forma de traduzir fluid overload é hipervolemia.

Como o coração e os vasos sanguíneos formam um circuito fechado — por assim dizer — o volume de sangue não pode sofrer grandes alterações sem trazer prejuízos significativos para todo o organismo. 

Um adulto tem aproximadamente 75 mL de sangue por quilo (60 kg = 4,5 litros de sangue).

As variações da volemia podem ser a hipovolemia e a hipervolemia, ambas deletérias e potencialmente fatais.

As principais causas de hipovolemia são desidratação, hemorragia, disfunção renal e quadros infecciosos agudos levando à sepse, todas podendo causar choque hipovolêmico (perda > 20% da volemia), que constitui uma emergência médica, sendo potecialmente fatal. Também chamado choque séptico ou choque hemorrágico, dependendo da etiologia.

As principais causas de hipervolemia são retenção de sódio e água, insuficiência cardíaca, cirrose hepática, síndrome nefrótica, hiperaldosteronismo, hemotransfusão rápida, hiperproteinemia e corticoterapia. Este quadro era chamado de pletora pelos antigos.

A reposição volêmica na hipovolemia é feita pela administração de coloides e/ou cristaloides.

O tratamento da hipervolemia, feito por sangrias e sanguessugas na antiguidade — não tão longínqua — é feito hoje em dia com diuréticos, restrição de sal e água e, nos casos graves, hemodiálise. As sangrias ainda são usadas atualmente em circunstâncias especiais.